terça-feira, 28 de março de 2017



Um recorte do Diário de Lisboa para recordar Mário Castrim

Para a Rosa Medina (A Rosinha) com beijos afectuosos





















sexta-feira, 24 de março de 2017




Uma lembrança para o Miguel Urbano !



















Ontem a mexer na "papelada" antiga encontrei este recorte de há quase 40 anos:





terça-feira, 21 de março de 2017

sábado, 11 de março de 2017






Uma recordação do Doutor Ernesto Roma
4 de Novembro de 1909
Centro Democrático Académico de Lisboa: na sede na rua dos Remolares, , 30, 1º, realizou-se a eleição dos novos corpos dirigentes deste centro. Foram eleitos:
Direcção: Ernesto RomaMiguel AbreuJúlio Pereira da CostaGastão Messier; substitutos: Luís PachecoAntónio Pinto TeixeiraÁlvaro FernandesEurico Nogueira e Maximiano Alves
Comissão de propaganda: efectivos: Manuel BravoDagoberto Guedes Machado CruzMarques da Silva Simões Torres; Substitutos: Silva NobreRodrigues de MouraFidelino de FigueiredoAugusto Vilas Antero Machado.






"Na primeira semana de Fevereiro de 1909 constitui-se, em Lisboa, mais um centro aglutinador de estudantes republicanos, o Centro Democrático Académico, que se arvora a missão de ser uma espécie de consciência crítica do Partido Republicano Português. Quanto ao problema da educação, o Centro interessar-se-á e procurará interessar a sociedade portuguesa, especialmente a sua élite intelectual, por todos os problemas pedagógicos de indispensável solução entre nós, como sejam a refundição do ensino politécnico e médico, a criação duma Faculdade de Letras e de uma Escola Normal de Ensino Superior, a instituição em Lisboa de uma Escola de Direito, baseada na orientação moderna dos estudos sociais e jurídicos e absolutamente independente da Escola de Coimbra. O facto de o Centro Democrático Académico de Lisboa ter decidido pela sua não filiação no Partido Republicano Português, alegando critérios de honestidade política, na medida em que se pretende reservar o direito de livre apreciação e crítica é sintomático de uma atmosfera onde a unanimidade ideológica se vai rarefazendo, acaso alguma vez tenha verdadeiramente existido. Isto é, se a ideia de república como negação da ideia de monarquia não está em causa, já se vai tornando mais problemático reunir um perfeito consenso quando se colocam na mesa questões que exigem uma definição rigorosa dos conceitos e uma corajosa assunção dos compromissos históricos». In Ana M. Caiado Boavida, Tópicos sobre a Prática Política dos Estudantes Republicanos (1890-1931), Limites e Condicionantes do Movimento Estudantil, Análise Social, vol. XIX, 1983.